Iuveni

Todo um potencial telepático extinto sob as copas de uma floresta maligna

O primeiro capítulo na história da raça humana tem início com o Cubo Divino partindo-se em quatro fragmentos poderosos, sendo que cada um emitiu energia o suficiente para suportar uma galáxia inteira e toda vida contida nela. E, caso este Cubo tivesse permanecido intacto, então a raça humana teria realmente se tornado uma entidade perfeita com potencial de elevação suficiente para serem considerados semi-deuses.

Todavia, a mão que escreve o livro do destino não quis que as coisas fossem assim tão fáceis. Uma raça forte agora se encontrava fracionada em quatro vertentes enfraquecidas, imperfeitas, mortais, que precisariam dar duro para crescer e se firmarem como humanos, não importando as condições que seus respectivos planetas oferecessem, fossem elas brandas ou amenas.

A segunda vertente humana: os iuveni

Certo, vamos tratar da parte que mais chama a atenção e já tirar isso da conversa: sim, o aspecto físico de um iuveni pode realmente ser considerado grotesco, mesmo se comparado à armadura conditora, pois estes humanos, criaturas de estatura baixa e pele com um tom verde leitoso, não possuem pernas no senso em que estamos acostumados. Ao invés disso, possuem dois fortes braços que utilizam para locomoção e outros dois membros menores cuja finalidade é manusear elementos ao longo do dia. Como se isso não fosse o bastante, seus crânios são maiores que os demais conterrâneos humanos interdimensionais, justamente por acomodarem um cérebro maior, que lhes permite desfrutar de habilidades telepáticas nativas ao seu povo, presentes em cada habitante desde o nascimento.

Iuveni sempre foram considerados atletas ímpares na locomoção através das árvores, já que seu planeta Kulini é basicamente composto por um único tipo de bioma florestal com poucas variações de terreno. A máxima de manter-se “no alto” sempre foi lema na história deste povo, e não é por menos:

Kulini oferece um infinito carpete de florestas recobrindo a superfície do planeta, mas, neste caso, nem tudo que reluz é ouro, quando 3/5 destas áreas naturais estejam infectadas por toxinas mortais. O povo iuveni tem extrema dificuldade em localizar bolsos florestais “saudáveis” para levantarem novos vilarejos. Apenas aquelas poucas cidades mais antigas e tradicionais se garantem quando o assunto é barrar o avanço do veneno que preenche o fundo das florestas na forma de um gás esverdeado. Um bom exemplo sendo a capital iuvenense, “Hodan, a Joia do Norte”, que fora estrategicamente planejada e erguida sob os contornos do litoral norte, local onde os ventos sopram à favor dos rochedos e fornecem uma defesa natural contra a expansão dos gases.

O vilão do primeiro volume, “O Colar de Bast”, foi originalmente um espírito interdimensional encarnado no corpo de um iuveni